Escorador de minas (CBO 7111-25): Imagine-se descendo a uma galeria escura e úmida, munido apenas de sua lanterna e equipamentos de proteção. Essa é a vida de um escorador de minas, um profissional que pesquise o subsolo, retire amostras de minerais e inspecione as frentes de trabalho. Com uma formação que varia entre a quinta e a oitava série do ensino fundamental, esses heróis subterrâneos precisam de pelo menos um ano de experiência para começar a trabalhar. Eles enfrentam condições extremas, desde grandes alturas até galerias subterrâneas, lidando com poeira, gases e ruídos intensos. Apesar dos desafios, eles são fundamentais para a extração de carvão, minerais metálicos e outros tipos de rochas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 149 profissionais que atuam como Escorador de minas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,673.73 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,023.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,673.73, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,252.27. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,316.26, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos escoradores de minas tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação salarial sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para escoradores de minas no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -1 até julho de 2025, representando uma queda de 49 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 48. Essa inversão no saldo reflete uma diminuição significativa no número de contratações, sinalizando possíveis mudanças na demanda por essa ocupação.
Os serviços de engenharia são o setor que mais tem contribuído para as contratações de escoradores de minas, com um saldo de 8. Em segundo lugar, aparecem as obras de urbanização, como ruas, praças e calçadas, com 3 novas vagas. A extração de minério de ferro vem logo atrás, com 2 novas oportunidades. Os setores de administração de obras e extração de minério de estanho completam a lista, ambos com saldos de 0, indicando que não houve alterações significativas nestes campos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.