O que faz um Enxugador de couros?

Enxugador de couros (CBO 7622-15): Imagine uma profissão onde você não apenas lida com couros, mas também precisa garantir que eles estejam secos e prontos para o próximo passo da produção. Os enxugadores de couros são os heróis anônimos por trás da transformação de peles cruas em produtos finais. Para entrar nesse mundo, basta ter concluído a quarta série e participar de um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho fechado, onde o ritmo de trabalho pode ser intenso e variar entre turnos diurnos e noturnos. Apesar das pressões, a satisfação de ver o couro pronto para uso compensa todo o esforço.

  • Classificam couros (flor e raspa), garantindo que cada peça seja tratada adequadamente.
  • Operam máquinas para enxugamento e rebaixamento de peles e couros, assegurando que o processo seja eficiente e de alta qualidade.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas conforme as exigências de qualidade.
  • Trabalham em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a proteção em todos os momentos.
  • Atuam sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
  • Realizam tarefas em regime de rodízio de turnos (diurno/noturno), adaptando-se ao ritmo da fábrica.
  • Garantem a higiene e limpeza dos equipamentos e áreas de trabalho, mantendo um ambiente seguro e produtivo.

Quanto ganha um Enxugador de couros em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 299 profissionais atuam como Enxugador de couros peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,204.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,879.00, a mediana atinge R$ 2,204.00, o terceiro quartil é de R$ 2,556.00, e o top 5% recebe R$ 3,781.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida.