Entalhador de madeira (CBO 7751-05): Imagine uma peça de madeira tosca se transformando em uma obra de arte repleta de detalhes delicados e intrincados. Esse é o trabalho do entalhador de madeira, um profissional que combina habilidade manual com criatividade para criar peças únicas. Geralmente, não é necessário ter mais do que o ensino fundamental para começar, mas a prática é a chave para dominar a arte. Após três a quatro anos de experiência, o entalhador estará apto a realizar seus projetos com maestria. Ele pode trabalhar em indústrias de madeira e mobiliário ou como autônomo, enfrentando desafios como ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas criações é inegável.

• Elaboram projetos de acabamento em madeira e mobiliário, planejando cada detalhe meticulosamente.
• Preparam as superfícies de madeira, utilizando diversas técnicas para dar vida aos projetos.
• Realizam o acabamento em madeiras e móveis, aplicando técnicas como marchetaria, entalhe, lustração, folheação, laqueação, decapê e marmorização.
• Organizam o local de execução, garantindo que tudo esteja em ordem para o trabalho.
• Preparam máquinas e ferramentas, mantendo-as em perfeitas condições para uso.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de segurança, meio ambiente e saúde.
• Podem trabalhar em indústrias ou como autônomos, lidando com diferentes desafios e ambientes de trabalho.

No Brasil, foram levantados 348 profissionais que atuam como Entalhador de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,227 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,850, enquanto a mediana fica em R$ 2,227, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,577.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,706.05, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,850 e R$ 2,577.08, a maioria dos entalhadores de madeira no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades aprimoradas, é possível alcançar remunerações mais atrativas.