Enólogo (CBO 3250-05): Imagine que você tem a habilidade de transformar uvas em vinhos de alta qualidade, capazes de encantar até mesmo os paladares mais exigentes. Essa é a missão dos enólogos, profissionais que não só controlam os processos de elaboração de vinhos, mas também desenvolvem aromas e fragrâncias que podem fazer a diferença entre um vinho mediano e um excepcional. Para se tornar um enólogo, é necessário ter uma formação que vai desde o nível médio até o póssecundário em tecnologia, além de cinco anos de experiência prática para dominar a arte da análise sensorial. Trabalhando em ambientes fechados e durante o horário diurno, os enólogos são autônomos em suas funções, mas precisam estar sempre atentos às normas legais e à qualidade dos insumos utilizados.

• Controlam processos de elaboração de vinhos e derivados da uva e do vinho, garantindo que cada etapa seja executada com precisão.
• Desenvolvem aromas e fragrâncias, utilizando sua expertise para criar experiências sensoriais únicas.
• Controlam a qualidade de insumos e matérias-primas, assegurando que os ingredientes utilizados sejam de alta qualidade.
• Coordenam ações para o cumprimento de normas legais, garantindo que todas as etapas de produção estejam em conformidade com as regulamentações.
• Desenvolvem atividades de divulgação e pesquisa, promovendo o produto e buscando novas formas de melhorar a qualidade.
• Prestam suporte técnico a clientes internos e externos, auxiliando na compreensão e valorização dos vinhos produzidos.

No Brasil, foram levantados 147 profissionais que atuam como Enólogo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,500 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,000, enquanto a mediana fica em R$ 4,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,292.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,014.50, demonstrando uma discrepância notável entre os salários mais baixos e os mais altos.

A remuneração de um enólogo, que oscila entre R$ 3,000 e R$ 6,292.46, é considerada relativamente confortável no contexto brasileiro, oferecendo uma melhor qualidade de vida. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa variação sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os enólogos a buscar qualificações adicionais e experiências que possam elevar seu rendimento financeiro.