Engenheiro naval (CBO 2144-30): Imagine construir algo que navega sobre as ondas do mar, resistindo ao sal, ao vento e às tempestades. Essa é a missão dos engenheiros navais, profissionais que projetam, testam e mantêm embarcações de todo tipo, desde pequenas lanchas até enormes petroleiros. Para entrar nesse mundo, é necessário ter uma formação sólida em Engenharia Mecânica ou Tecnologia em Fabricação Mecânica, além de estar registrado no Crea. A experiência é fundamental, com pelo menos cinco anos de prática para engenheiros e de um a dois anos para tecnólogos. Os engenheiros navais trabalham tanto na indústria quanto em universidades e institutos de pesquisa, colaborando em equipes multidisciplinares e enfrentando desafios diários que vão desde a concepção de novos designs até a manutenção de sistemas complexos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,207 profissionais que atuam como Engenheiro naval, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 16,394 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 12,413.8, enquanto a mediana fica em R$ 16,394, com o terceiro quartil chegando a R$ 26,492.5. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 52,096.7, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros navais no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários confortáveis a altos, permitindo uma boa qualidade de vida. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os engenheiros a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho. Essa oportunidade de progresso é um aspecto positivo para quem deseja construir uma carreira sólida nesta área.
O mercado de trabalho para engenheiros navais no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 36 contratações, representando uma redução de 26 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 62. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados a mudanças econômicas ou de demanda.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de engenheiros navais são, em primeiro lugar, a construção de embarcações de grande porte, com 18 novas vagas. Em segundo lugar, o suporte técnico e manutenção em tecnologia da informação, com 8 vagas. Os setores de extração de petróleo e gás natural, atividades de apoio à extração e serviços combinados de escritório e apoio administrativo compartilham o terceiro lugar, cada um com 4 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.