Engenheiro metalurgista (CBO 2146-10): Imagine um profissional que transforma rochas e metais brutos em peças de alta tecnologia, como as que compõem um avião ou um smartphone. Esses engenheiros são verdadeiros alquimistas da indústria, capazes de projetar estruturas, selecionar materiais e desenvolver processos que levam à criação de produtos inovadores. Para se tornar um desses mágicos da metalurgia, é necessário ter uma formação superior em Engenharia Metalúrgica ou áreas afins, além de estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A experiência prática, que varia de um a dois anos, é fundamental para dominar as nuances do ofício. Os engenheiros metalurgistas trabalham em ambientes industriais, universidades ou laboratórios de pesquisa, onde lidam com uma variedade de materiais, desde metais até polímeros, e enfrentam desafios como exposição a altas temperaturas, ruído intenso e poeira.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,715 profissionais que atuam como Engenheiro metalurgista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,610.50 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 9,801, enquanto a mediana fica em R$ 12,610.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,743.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 43,021.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um engenheiro metalurgista no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 10,000.00, considerados altos e atrativos. Ainda mais animador é o potencial de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que há espaço para aumentos salariais substanciais à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para engenheiros metalúrgicos no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 18, um aumento de 20 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-2). Essa melhoria reflete uma reversão na tendência de desligamentos que prevaleceu no ano passado, sinalizando uma retomada gradual das atividades industriais.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são variados, mas alguns se destacam. A fabricação de peças e acessórios para veículos automotores lidera com 6 novas contratações. Logo atrás, com 5 contratações, está a fabricação de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica. Os serviços de engenharia também estão em alta, com 4 novas vagas. A fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral e a extração de minérios de metais não ferrosos completam o top 5, ambas com 3 contratações cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.