Engenheiro mecatrônico (CBO 2021-05): Imagine um profissional que une a robustez da engenharia mecânica à agilidade da eletrônica, a inteligência da robótica e a precisão da automação. Esses são os engenheiros mecatrônicos, verdadeiros mestres da integração tecnológica. Para entrar nesse universo, é necessário ter uma formação superior em Engenharia mecatrônica ou áreas afins, além de estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação é relativamente nova, mas já é bastante valorizada, exigindo de um a dois anos de experiência prática para atuar como titular. Os engenheiros mecatrônicos trabalham em diversos setores industriais, desde a fabricação de máquinas e equipamentos até a indústria automotiva e aeroespacial. Suas atividades são realizadas em ambientes fechados, geralmente em equipes multidisciplinares, podendo enfrentar condições adversas como exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 3.384 profissionais atuam como Engenheiro mecatrônico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,457.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 9,625.00, a mediana atinge R$ 11,457.00, o terceiro quartil é de R$ 14,603.00, e o top 5% recebe R$ 20,172.00. Esses números dão uma boa ideia da amplitude de ganhos dentro dessa ocupação.
Os salários médios de R$ 11,457.00 são considerados confortáveis para a maioria dos brasileiros, proporcionando uma boa qualidade de vida. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, representando um aumento de mais de 100%. Isso indica que, com o tempo e a experiência, os engenheiros mecatrônicos têm a oportunidade de alcançar remunerações bastante atrativas, tornando a carreira uma escolha atraente para quem busca progressão financeira.