Engenheiro eletrônico de manutenção (CBO 2143-25): Esses profissionais são os verdadeiros detetives da eletricidade, eletrônica e telecomunicações. Seu trabalho consiste em analisar, instalar, configurar e inspecionar sistemas e equipamentos, além de realizar testes e ensaios. Para entrar nesse universo, é necessário ter formação em Engenharia Elétrica, Eletrônica ou Telecomunicações, ou um curso de tecnólogo em uma dessas áreas, com registro no Crea. A experiência média para exercer plenamente as atividades é de quatro anos para engenheiros e de 1 a 2 anos para tecnólogos, incluindo tempo de estágio. O trabalho desses profissionais varia desde a fabricação de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos até a geração, distribuição e transmissão de energia elétrica, água e gás. Eles atuam em equipes multidisciplinares e, em alguns casos, podem enfrentar condições especiais de trabalho, como grandes alturas, altas temperaturas e exposição a materiais tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 709 profissionais atuam como Engenheiro eletrônico de manutenção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,268.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 8,434.00, a mediana atinge R$ 13,268.00, o terceiro quartil é de R$ 22,554.00, e o top 5% recebe R$ 43,352.00. Esses números revelam uma variação considerável nos ganhos dentro da profissão.
A remuneração média de R$ 13,268.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário confortável, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um vasto potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, os engenheiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações bastante atrativas, tornando a área uma escolha atraente para quem busca oportunidades de progresso.