Engenheiro eletrônico (CBO 2143-10): Imagine um mundo onde luzes piscam, sinais são transmitidos e dispositivos eletrônicos funcionam como mágica. Por trás dessa magia, há os engenheiros eletrônicos, os verdadeiros arquitetos do universo digital. Esses profissionais são formados em engenharia elétrica, eletrônica ou telecomunicações, e depois de alguns anos de prática e estudo, se tornam especialistas em projetar, instalar e testar sistemas e equipamentos elétricos, eletrônicos e de telecomunicações. Trabalham em uma variedade de ambientes, desde fábricas de alta tecnologia até escritórios de consultoria, muitas vezes em equipes multidisciplinares. Eles enfrentam desafios como altas temperaturas, ruídos intensos e exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final — sistemas funcionando perfeitamente — faz tudo valer a pena.

• Analisam propostas técnicas para sistemas e equipamentos elétricos, eletrônicos e de telecomunicações.
• Instalam e configuram sistemas e equipamentos, garantindo que tudo funcione conforme o esperado.
• Realizam testes e ensaios para verificar a eficácia dos sistemas e equipamentos.
• Projetam e planejam sistemas e equipamentos, especificando detalhadamente suas características e funcionalidades.
• Elaboram documentação técnica para registrar especificações, testes e ensaios.
• Coordenam empreendimentos e estudam processos elétricos, eletrônicos e de telecomunicações.
• Atualizam constantemente seus conhecimentos, mantendo-se à frente das últimas tendências e tecnologias.
• Supervisionam equipes multidisciplinares, garantindo a coordenação e a eficiência dos projetos.

No Brasil, foram levantados 2,666 profissionais que atuam como Engenheiro eletrônico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 14,290.30 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,354.90, enquanto a mediana fica em R$ 14,290.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 23,446.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 40,982.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de engenheiros eletrônicos no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. Ainda mais animador é perceber que há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso indica que, com dedicação e esforço, os engenheiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações muito atrativas.