Engenheiro eletricista (CBO 2143-05): Esses profissionais são os verdadeiros magos da eletricidade, eletrônica e telecomunicações. Imagina projetar sistemas que fazem a luz da sua casa brilhar ou garantir que sua internet funcione sem problemas? Pois é, essa é a vida de um engenheiro eletricista. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma em Engenharia Elétrica, Eletrônica ou Telecomunicações, ou um curso de tecnólogo na área, e registrar-se no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A experiência média para atuar plenamente varia entre 1 a 4 anos, dependendo do nível de formação. Os engenheiros trabalham em diversos setores, desde a fabricação de equipamentos até a construção civil, muitas vezes enfrentando condições especiais de trabalho, como altas temperaturas ou exposição a radiação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 17,199 profissionais que atuam como Engenheiro eletricista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,222.30 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,065.80, enquanto a mediana fica em R$ 13,222.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,486.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 34,782.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um engenheiro eletricista no Brasil é, em geral, bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da faixa de salários considerados altos e atrativos. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que estão no início de suas carreiras. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades para aumentar significativamente a renda com o tempo e a experiência, tornando essa profissão uma escolha atraente para quem busca uma carreira financeiramente recompensadora.
O mercado de trabalho para engenheiros eletricistas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -57, representando uma melhora de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -87. Embora o número ainda seja negativo, esta redução na taxa de desligamentos em comparação com as contratações sinaliza uma lenta recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de engenheiros eletricistas são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, com 31 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 24 postos de trabalho. O transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, também se destaca, com 20 novas oportunidades. As atividades de organizações associativas patronais e empresariais, juntamente com o comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial, completam o top 5, ambas com 12 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.