Engenheiro de tempos e movimentos (CBO 2149-25): Imagine um profissional que entende o funcionamento de uma fábrica como ninguém, capaz de otimizar processos e garantir que cada segundo seja usado da melhor maneira possível. Esses engenheiros são verdadeiros gurus do tempo e do movimento, especializados em aumentar a eficiência e reduzir desperdícios. Para chegar lá, eles precisam de uma sólida formação em Engenharia de Produção ou Industrial, além de registro no Crea. A experiência é fundamental, com pelo menos quatro anos de prática para engenheiros e um a dois anos para tecnólogos. Eles trabalham em ambientes industriais variados, desde metalúrgicas até refinarias de petróleo, onde a equipe é sua principal aliada. Às vezes, enfrentam condições desafiadoras, como ruídos intensos e altas temperaturas, mas o resultado de um processo otimizado compensa qualquer sacrifício.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 781 profissionais que atuam como Engenheiro de tempos e movimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,275.63 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,612.69, enquanto a mediana fica em R$ 5,275.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,934.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,474.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos engenheiros de tempos e movimentos varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os engenheiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para engenheiros de tempos e movimentos no Brasil está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 69, um aumento expressivo de 68 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era apenas 1. Esses números mostram um crescimento significativo na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de estações e redes de telecomunicações, com 48 novas vagas. Logo atrás, outras atividades de telecomunicações somaram 10 contratações. O comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano também se destaca, com 3 novas oportunidades. Além disso, outros serviços prestados às empresas e holdings de instituições não financeiras completam o top 5, cada um com 2 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.