Engenheiro de produção (CBO 2149-05): Imagine um profissional que é capaz de transformar uma fábrica caótica em uma máquina de eficiência, onde cada peça encaixa-se perfeitamente e cada processo é otimizado para a máxima produtividade. Esses são os engenheiros de produção, verdadeiros magos da eficiência industrial. Para chegar lá, eles precisam de um diploma em Engenharia de Produção ou Tecnologia em Produção Industrial, além de um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação acadêmica é só o começo; a experiência prática é crucial, com pelo menos quatro anos de trabalho para engenheiros e um a dois anos para tecnólogos. Eles trabalham em empresas industriais de diversos setores, desde metalurgia até a fabricação de alimentos, enfrentando desafios como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é a satisfação de ver uma operação fluir como óleo que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 27,781 profissionais atuam como Engenheiro de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,758.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 8,997.00, a mediana atinge R$ 11,758.00, o terceiro quartil é de R$ 15,049.00, e o top 5% recebe R$ 25,048.00. Esses números retratam a diversidade de ganhos dentro da engenharia de produção no país.
Com uma mediana acima de R$ 10,000.00, a remuneração média de um Engenheiro de produção é vista como alta e atrativa para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante desejáveis.