Engenheiro de minas (CBO 2147-05): Imagine que você tem a habilidade de descobrir tesouros escondidos nas profundezas da Terra, como ouro, diamantes, carvão e petróleo. Essa é a vida de um engenheiro de minas, que não apenas encontra esses minérios preciosos, mas também projeta, planeja e supervisiona todo o processo de extração e beneficiamento. Para se tornar um desses heróis modernos, você precisa de uma formação sólida em Engenharia de Minas, Tecnologia em Rochas Ornamentais ou Tecnologia em Petróleo e Gás, além de estar registrado no Crea. Ainda melhor, muitos engenheiros de minas optam por continuar estudando, obtendo pós-graduações e cursos de especialização para se destacarem no mercado. Eles trabalham em ambientes variados, desde grandes empresas mineradoras até universidades e institutos de pesquisa, enfrentando desafios como exposição a materiais tóxicos, altas temperaturas e trabalho subterrâneo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,077 profissionais que atuam como Engenheiro de minas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 14,031 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 11,716.30, enquanto a mediana fica em R$ 14,031, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,716.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,000, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de engenheiros de minas, que oscila entre R$ 11,716.30 e R$ 17,716.70, é considerada alta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 10,000 são vistos como atrativos. Essa faixa salarial sugere que a maioria desses profissionais está satisfeita com seu rendimento. Além disso, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os engenheiros a buscar qualificações adicionais e experiências que possam elevar suas remunerações.
O mercado de trabalho para engenheiros de minas no Brasil apresenta um quadro menos animador este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -51, uma redução significativa de 237 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 186. Essa queda reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente devido a mudanças econômicas ou setoriais.
Apesar da redução geral, alguns setores continuam a contratar engenheiros de minas. A pelotização, sinterização e outros beneficiamentos de minério de ferro lideram com 6 novas vagas. Logo atrás, a extração de minério de metais preciosos e a fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes, ambas com 5 e 4 vagas, respectivamente. A extração de petróleo e gás natural e a produção de alumínio e suas ligas também contribuem positivamente, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.