Engenheiro de Logística (CBO 2149-45): Imagine alguém que é capaz de transformar caos em ordem, perdas em lucros e processos lentos em fluxos eficientes. Essa pessoa é o engenheiro de logística. Para chegar a esse posto, é necessário ter um diploma em Engenharia ou Tecnologia, preferencialmente em Produção Industrial ou Segurança do Trabalho, além de estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação acadêmica é só o começo; é preciso também acumular experiência prática, que pode variar de um a quatro anos, dependendo da área específica. Esses profissionais atuam em empresas de diversos setores, mas especialmente na indústria, onde enfrentam desafios como ruídos intensos e altas temperaturas. Apesar das condições de trabalho desafiadoras, a recompensa é grande: a sensação de ter otimizado processos e melhorado a eficiência operacional.

• Controlam perdas de processos, produtos e serviços, identificando e analisando as causas para implementar ações preventivas e corretivas.
• Desenvolvem, testam e supervisionam sistemas, processos e métodos produtivos, buscando a máxima eficiência.
• Gerenciam atividades de segurança do trabalho e do meio ambiente, garantindo que todas as operações sejam realizadas de maneira segura e sustentável.
• Planejam empreendimentos e atividades produtivas, antecipando desafios e oportunidades para maximizar a eficácia.
• Coordenam equipes, treinamentos e atividades de trabalho, liderando e motivando os membros da equipe para alcançar os objetivos.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para resolver problemas e implementar soluções inovadoras.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 140 profissionais atuam como Engenheiro de logistica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,559.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 6,949.00, a mediana atinge R$ 10,559.00, o terceiro quartil é de R$ 13,018.00, e o top 5% recebe R$ 21,273.00. Esses números dão uma boa ideia da amplitude de ganhos dentro dessa ocupação.

Com uma mediana acima de R$ 10,000.00, a remuneração é vista como alta e atrativa para a maioria dos brasileiros. Ainda mais encorajador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para avanços significativos na carreira. Isso pode ser um incentivo para quem busca uma profissão com oportunidades de progressão e recompensas financeiras consideráveis.