Engenheiro de alimentos (CBO 2222-05): Esses profissionais são os verdadeiros magos da cozinha industrial. Imagina você, criando receitas que alimentam milhares de pessoas, garantindo que cada biscoito, cada lata de sopa, tenha a melhor qualidade possível? É isso que os engenheiros de alimentos fazem! Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma em Engenharia de Alimentos ou em cursos superiores similares, além de estar registrado no Crea. A experiência mínima recomendada é de 1 a 2 anos, tempo suficiente para aprender a dançar entre as exigências de qualidade e os prazos apertados. Eles trabalham principalmente em indústrias de alimentos e bebidas, em equipes multidisciplinares, onde a coordenação e a liderança são fundamentais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 490 profissionais que atuam como Engenheiro de alimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,290.10 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,854.13, enquanto a mediana fica em R$ 6,290.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,586.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,945.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros de alimentos no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,854.13 e R$ 10,586.80, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável a alta, dependendo do ponto específico dentro dessa faixa. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, esses profissionais podem alcançar remunerações bastante atrativas.
O mercado de engenharia de alimentos no Brasil registrou uma queda significativa no saldo de contratações até julho de 2025. O saldo atual de -22 representa uma redução de 29 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo com 7. Esses números refletem uma reversão no cenário de emprego para engenheiros de alimentos, que agora enfrentam desafios maiores na busca por oportunidades de trabalho.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar engenheiros de alimentos. A fabricação de alimentos para animais, serviços combinados de escritório e apoio administrativo, fabricação de laticínios, atividades de consultoria em gestão empresarial e administração pública em geral lideram as contratações, cada um com um saldo de 2. Embora o número seja modesto, esses setores representam pontos de luz em um cenário de emprego mais desafiador para engenheiros de alimentos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.