Engenheiro civil (edificações) (CBO 2142-15): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas em vez de areia, você usa concreto, aço e vidro. Essa é a vida de um engenheiro civil, que não apenas sonha com edifícios altos e pontes resistentes, mas também os transforma em realidade. Para entrar nesse mundo de cálculos e desenhos, é preciso ter uma formação sólida em Engenharia Civil ou Tecnologia em Construção Civil, além de estar registrado no Crea. A experiência é fundamental, com cerca de cinco anos para engenheiros e dois anos para tecnólogos. Esses profissionais passam seus dias entre laboratórios, escritórios e canteiros de obra, enfrentando desde o calor do sol até o frio de ambientes subterrâneos, sempre garantindo que cada projeto seja executado com precisão e segurança.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,516 profissionais que atuam como Engenheiro civil (edificações), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,022 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,826.73, enquanto a mediana fica em R$ 8,022, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,879.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,333, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos engenheiros civis (edificações) no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos profissionais ganha acima de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável. Ainda mais animador é o potencial de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que há espaço para aumentos salariais substanciais à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para engenheiros civais (edificações) no Brasil apresenta um saldo de contratações de -87 até julho de 2025, uma melhora de 17 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de -104. Apesar de ainda estar no vermelho, essa redução na diferença sugere uma lenta recuperação no setor de construção civil, que tem enfrentado dificuldades nos últimos anos.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados. Obras de alvenaria lideram com 8 novos postos de trabalho, seguidas por atividades de atendimento hospitalar, que trouxeram 7 vagas. Extração de minério de ferro também se destaca, com 5 novas posições. Atividades de consultoria em gestão empresarial e outras atividades de ensino completam o top 5, com 4 e 3 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, além da construção civil tradicional, outros setores também estão demandando engenheiros civais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.