Engenheiro civil (aeroportos) (CBO 2142-10): Imagine ser o arquiteto por trás da infraestrutura que move milhões de pessoas pelo mundo afora. Essa é a vida de um engenheiro civil especializado em aeroportos. Esses profissionais são responsáveis por projetar, gerenciar e manter a complexa infraestrutura de aeroportos, desde pistas de pouso até terminais modernos. Para entrar nesse universo, é necessário ter uma formação sólida em Engenharia Civil ou Tecnologia em Construção Civil, além de estar registrado no Crea. A experiência é fundamental, com uma média de cinco anos para engenheiros civis e dois anos para tecnólogos. Os engenheiros trabalham tanto em escritórios quanto no campo, muitas vezes enfrentando condições especiais, como ambientes subterrâneos ou confinados. Mas a recompensa de ver um projeto tomar forma e funcionar perfeitamente é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 409 profissionais que atuam como Engenheiro civil (aeroportos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 14,766.40 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 12,140.70, enquanto a mediana fica em R$ 14,766.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 19,916.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,385.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos engenheiros civis especializados em aeroportos é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. Ainda mais promissor é o potencial de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que há espaço para aumentos salariais substanciais à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para engenheiros civis especializados em aeroportos no Brasil tem apresentado uma reversão nos números de contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações caiu para -3, representando uma redução de 6 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 3. Essa inversão sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, revertendo a tendência positiva observada no ano passado.
No entanto, alguns setores continuam a ser pontos altos para as contratações. A construção de rodovias e ferrovias lidera com um saldo de 3, mostrando que há demanda por engenheiros civis nessa área. Em seguida, atividades auxiliares dos transportes aéreos, transporte aéreo de carga, terminais rodoviários e ferroviários, e concessionárias de rodovias, pontes e túneis, todos contribuem com um saldo de 1 cada. Esses setores representam áreas de oportunidade dentro de um panorama geral de desafios para a ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.