Enfermeiro sanitarista (CBO 2235-60): Imagine um profissional que não só cuida da saúde individual, mas também promove a saúde coletiva de toda uma comunidade. Esses heróis vestidos de branco, com um diploma de Enfermagem e registrado no Corem, são capazes de realizar consultas, procedimentos complexos e até mesmo pesquisas científicas. Após um a dois anos de experiência, eles podem se especializar ainda mais, tornando-se verdadeiros mestres em sua área. Trabalham em diversos ambientes, desde hospitais até domicílios, e enfrentam revezamentos de turnos, incluindo noturnos, exceto aqueles que atuam na Estratégia de Saúde da Família, que têm horário diurno fixo. Além disso, estão constantemente expostos a riscos biológicos, mas raramente a materiais tóxicos ou radiação, a menos que estejam em áreas específicas de trabalho.

• Realizam consultas e procedimentos de maior complexidade, proporcionando cuidados de alta qualidade.
• Coordenam e auditam serviços de enfermagem, garantindo a excelência dos cuidados prestados.
• Implementam ações para a promoção da saúde na comunidade, levando cuidados preventivos a todos.
• Prescrevem ações de cuidado, adaptando-os às necessidades individuais e coletivas.
• Realizam pesquisas, contribuindo para o avanço do conhecimento na área de enfermagem.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais de saúde para oferecer o melhor atendimento possível.
• Lidam com situações de estresse, mantendo a calma e a eficácia mesmo em momentos críticos.

No Brasil, foram levantados 2,065 profissionais que atuam como Enfermeiro sanitarista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,252.37 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,745.26, enquanto a mediana fica em R$ 5,252.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,694.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,420.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um enfermeiro sanitarista, que oscila entre R$ 3,745.26 e R$ 7,694.74, é considerada confortável para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da faixa de insatisfação. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente para aqueles que buscam alcançar o topo da escala salarial. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão, incentivando profissionais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.