Enfermeiro obstétrico (CBO 2235-45): Imagine uma profissão onde você é a estrela principal em um dos momentos mais emocionantes da vida de uma pessoa: o nascimento de um bebê. Esses profissionais, que podem ser tanto mulheres quanto homens, são verdadeiros heróis na sala de parto, oferecendo assistência de alta complexidade e cuidado personalizado. Para se tornar um enfermeiro obstétrico, é necessário ter um diploma de enfermagem e estar registrado no Corem. Geralmente, os profissionais passam por uma variedade de experiências antes de se especializar nesta área, que pode levar de um a dois anos. Eles trabalham em turnos diurnos e noturnos, em hospitais, clínicas e até mesmo em domicílios, enfrentando situações estressantes, mas recompensadoras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,804 profissionais que atuam como Enfermeiro obstétrico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,655.84 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,295.24, enquanto a mediana fica em R$ 5,655.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,883.84. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,965.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de enfermeiros obstétricos, que oscila entre R$ 4,295.24 e R$ 8,883.84, encontra-se em uma faixa que pode ser considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionadoras de uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e qualificações adicionais, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para enfermeiros obstétricos no Brasil mostrou um ligeiro aumento no saldo de contratações até julho de 2025. O saldo atual de 37 representa uma melhoria de 6 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 31. Embora a diferença seja modesta, este crescimento sugere uma demanda crescente por esses profissionais na área da saúde.
Os setores que mais têm contribuído para estas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, que somaram 32 novas vagas. Logo atrás, com 28 vagas, está a atividade médica ambulatorial restrita a consultas. Outras atividades de atenção à saúde também se destacam, com 20 novas vagas, enquanto a atividade médica ambulatorial com recursos para exames complementares e a locação de mão de obra temporária completam o top 5, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.