Enfermeiro nefrologista (CBO 2235-35): Esses profissionais são verdadeiros heróis nos corredores da saúde, especialmente quando o assunto é cuidar de pacientes com problemas renais. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de enfermagem, estar registrado no Coren e, geralmente, passar por um a dois anos de experiência prática. Mas a jornada não acaba aí: para se tornar um especialista, é recomendável acumular diversas experiências antes de mergulhar na nefrologia. As condições de trabalho variam bastante, desde hospitais e clínicas até domicílios, e incluem revezamento de turnos, com exceção dos profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família. Além disso, a equipe é majoritariamente feminina, mas os homens estão ganhando espaço nessa área.

• Realizam consultas e procedimentos de alta complexidade para pacientes com problemas renais.
• Coordenam e auditam serviços de enfermagem, garantindo a qualidade do atendimento.
• Implementam ações para a promoção da saúde na comunidade, educando sobre prevenção de doenças renais.
• Prescrevem ações de cuidado personalizadas para cada paciente, considerando suas particularidades.
• Participam de pesquisas científicas, contribuindo para o avanço do conhecimento na área.
• Lidam com situações de estresse, mantendo a calma e a eficiência mesmo em momentos críticos.
• Trabalham em equipe multidisciplinar, colaborando com médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde.

No Brasil, foram levantados 1,121 profissionais que atuam como Enfermeiro nefrologista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,778.83 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,131.58, enquanto a mediana fica em R$ 4,778.83, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,360.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,522.30, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Os enfermeiros nefrologistas no Brasil recebem uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 4,131.58 e R$ 6,360.40, situando-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida relativamente confortável, embora distante dos salários altamente desejados. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.