Enfermeiro do trabalho (CBO 2235-30): Imagine um profissional que não só cuida da saúde dos funcionários em suas jornadas laborais, mas também promove a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Esses heróis da saúde têm um diploma de enfermagem e, após um ou dois anos de experiência, podem se especializar em áreas específicas. Eles trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, como clínicas, hospitais, e até mesmo em domicílios, enfrentando revezamentos de turnos e, às vezes, situações estressantes. No entanto, o prazer de ver pessoas saudáveis e felizes compensa todas as dificuldades. Além disso, a diversidade de gêneros nessa profissão está crescendo, tornando o ambiente de trabalho ainda mais inclusivo e variado.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,068 profissionais que atuam como Enfermeiro do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,200 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,353.57, enquanto a mediana fica em R$ 5,200, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,818.91. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,052.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de enfermeiros do trabalho, que oscila entre R$ 4,353.57 e R$ 6,818.91, é considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que salários acima de R$ 5,000 são vistos como proporcionais a uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os enfermeiros podem alavancar suas carreiras financeiramente.
O mercado de enfermeiros do trabalho no Brasil registrou um saldo de 60 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 45 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 105. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratação neste setor tem se desacelerado, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações continuam a superar os desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são os de atividades de atendimento hospitalar e atividade médica ambulatorial, ambos com 14 novas vagas. Em seguida, aparecem as UTIs móveis e as atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente, com 9 vagas cada. O treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial completa o top 5, com 8 novas oportunidades. Esses dados mostram que os hospitais e clínicas continuam sendo os principais empregadores na área de enfermagem do trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.