Encarregado de corte na confecção do vestuário (CBO 7603-05): Imagine um cenário onde a moda não é apenas um reflexo de tendências, mas também uma dança de números, datas e metas. Os encarregados de corte são os coreógrafos desse espetáculo, supervisionando equipes de trabalho e garantindo que cada peça de roupa saia perfeitamente cortada e costurada. Para chegar a essa posição, há duas vias: a experiência prática de anos na fábrica ou a formação técnica de nível médio na área de confecção. Após a formação, é necessário um período de um a dois anos de atuação na área para dominar todas as nuances. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e podem enfrentar ruídos e pressões de produção, mas o resultado final — roupas de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,442 profissionais que atuam como Encarregado de corte na confecção do vestuário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,873.90 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,168.83, enquanto a mediana fica em R$ 2,873.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,864.47. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,514.72, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos encarregados de corte na confecção do vestuário tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, situando-se principalmente abaixo de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, especialmente para aqueles que buscam ascender ao topo da escala salarial. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e desenvolvimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.
O mercado de trabalho para encarregados de corte na confecção do vestuário no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -133, indicando uma redução de 29 contratações em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -104. Esses números refletem uma tendência de diminuição nas oportunidades de emprego para essa ocupação, embora o setor continue ativo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 11 novas vagas. Logo atrás, a facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, adicionou 6 postos de trabalho. Outros setores relevantes incluem a fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional, com 3 vagas, e o comércio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico, com 2 vagas. O comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas também contribuiu com 2 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.