Emendador de cabos elétricos e telefônicos (aéreos e subterrâneos) (CBO 7321-10): Imagine que você é o responsável por garantir que todas as luzes se acendam quando alguém liga o interruptor, ou que as chamadas telefônicas cheguem ao destino sem problemas. Essa é a vida de um emendador de cabos elétricos e telefônicos. Com uma escolaridade mínima de ensino fundamental e qualificação profissional, esses profissionais passam de três a quatro anos aprendendo o ofício, sempre sob a supervisão de supervisores, técnicos e engenheiros. O trabalho pode ser feito a céu aberto, em subterrâneos ou até mesmo em grandes alturas, enfrentando umidade, poluição e variações de temperatura. Mas o maior desafio é lidar com a eletricidade, que exige muita cautela e habilidade. Empregados por companhias de energia, telecomunicações e transporte coletivo, esses profissionais garantem que a infraestrutura elétrica e de comunicação funcione perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 17,780 profissionais atuam como Emendador de cabos elétricos e telefônicos (aéreos e subterrâneos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,478.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,861.00, a mediana atinge R$ 2,478.00, o terceiro quartil é de R$ 3,357.00, e o top 5% recebe R$ 4,922.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação.
A remuneração média desses profissionais situa-os em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira uma opção atraente para quem busca oportunidades de progresso.