Eletrotécnico (produção de energia) (CBO 3131-10): Imagine ser o responsável por garantir que a luz acenda quando você aperta o interruptor. Essa é a missão dos eletrotécnicos na produção de energia. Com um ensino médio completo e um curso técnico em eletricidade, eletrotécnica ou área correlata, esses profissionais são capazes de planejar atividades, elaborar estudos e projetos, e operar sistemas elétricos complexos. A formação é só o começo; depois de um ano de experiência, eles dominam o ofício. O trabalho é feito em equipe, com supervisão ocasional, e pode acontecer tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre. Às vezes, isso significa trabalhar em grandes alturas ou em espaços confinados, e sempre há a possibilidade de enfrentar situações estressantes. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível saber que você está mantendo a cidade iluminada.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,716 profissionais que atuam como Eletrotécnico (produção de energia), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,623.71 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,197.40, enquanto a mediana fica em R$ 4,623.71, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,582.04. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,604.80, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos eletrotécnicos na produção de energia varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja vista como alta pelos padrões brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os eletrotécnicos a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para eletrotécnicos na produção de energia no Brasil mostra um sinal de recuperação até julho de 2025, com um saldo de contratações de -5, representando uma melhora de 24 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -29. Embora ainda haja mais desligamentos que contratações, a tendência indica um movimento positivo no setor.
O setor que mais tem contribuído para as contratações é o aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais, sem operador, que adicionou 53 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com 9 vagas cada, estão a administração de obras e atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura. O desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis e as atividades de consultoria em gestão empresarial também se destacaram, com 8 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.