Eletricista de instalações (veículos automotores e máquinas operatrizes, exceto aeronaves e embarcações) (CBO 9531-15): Imagine um mundo onde cada carro, caminhão e máquina pesada é um pequeno universo de circuitos e sistemas eletrônicos. Esses são os reinos dos eletricistas de instalações, os magos das correntes elétricas que dão vida aos veículos. Para se tornar um desses profissionais, você precisa concluir o ensino fundamental e fazer um curso básico de qualificação profissional, que varia de 200 a 400 horas. Com um ou dois anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, que podem incluir trabalhar em ambientes fechados, ao ar livre ou mesmo em grandes alturas, sujeito a ruídos, materiais tóxicos e altas temperaturas. Mas, apesar das adversidades, há uma grande satisfação em ver um sistema complexo funcionando perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 29,915 profissionais que atuam como Eletricista de instalações (veículos automotores e máquinas operatrizes, exceto aeronaves e embarcações), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,629.19 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,867.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,629.19, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,750. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,843.83, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos eletricistas de instalações no Brasil tende a ser vista como modesta, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00, que é considerado um patamar de insatisfação para muitos trabalhadores. No entanto, há espaço para crescimento, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alcançar remunerações mais confortáveis e até mesmo atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para eletricistas de instalações em veículos automotores e máquinas operatrizes no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 170 contratações, representando uma redução de 323 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 493. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de carrocerias para ônibus, com 40 novos postos de trabalho, seguida pela fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, que adicionou 36 vagas. A manutenção e reparação de motocicletas e motonetas também se destaca, com 28 novas oportunidades. Os serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores e a construção de rodovias e ferrovias completam o top cinco, com 27 e 25 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.