O que faz um Eletricista de bordo?

Eletricista de bordo (CBO 3413-15): Imagine que você está navegando em alto mar, e a única coisa que mantém a embarcação funcionando são os motores e equipamentos da seção de máquinas. É aqui que entra o eletricista de bordo, o herói silencioso que garante que tudo funcione perfeitamente. Esses profissionais precisam ter concluído o ensino fundamental e participado de cursos básicos de qualificação, além de cinco anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em condições desconfortáveis e sujeitos a altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo a materiais tóxicos. Apesar dos desafios, eles são fundamentais para manter as embarcações em movimento.

  • Conduzem motores de embarcações, garantindo que a propulsão esteja sempre em perfeito funcionamento.
  • Operam equipamentos da seção de máquinas, mantendo a eficiência e a segurança da embarcação.
  • Realizam manutenção em equipamentos, garantindo que tudo esteja em boas condições.
  • Carregam e descarregam embarcações, auxiliando no preparo para viagens.
  • Registram dados e coordenam serviços da seção de máquinas, mantendo um controle preciso de todas as operações.
  • Controlam materiais de consumo e sobressalentes, garantindo que nada falte quando necessário.
  • Executam serviços de conservação da seção de máquinas, preservando o bom estado dos equipamentos.

Quanto ganha um Eletricista de bordo em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 457 profissionais atuam como Eletricista de bordo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,677.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,918.00, a mediana atinge R$ 9,677.00, o terceiro quartil é de R$ 13,647.00, e o top 5% recebe R$ 17,726.00. Esses números revelam uma variação substancial nos ganhos, desde os valores mais baixos até os mais altos.

A remuneração média de R$ 9,677.00 coloca os Eletricistas de bordo em uma faixa salarial confortável, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Isso sugere que, com o tempo e a experiência, os profissionais podem avançar significativamente em suas carreiras, alcançando remunerações bastante atrativas.