Educador social (CBO 5153-05): Imagine uma profissão onde você não apenas faz a diferença, mas também transforma vidas. Os educadores sociais são heróis anônimos que atuam tanto nas ruas quanto em instituições, garantindo que as pessoas em situação de risco tenham seus direitos defendidos e suas necessidades atendidas. A formação para esta ocupação varia bastante, desde o ensino fundamental até o superior completo, mas o mais importante é ter a paixão pelo trabalho. Esses profissionais lidam diariamente com situações de alto risco, mas a recompensa de ver mudanças positivas nas vidas das pessoas que atendem faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 41,745 profissionais que atuam como Educador social, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,082.59 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,615.53, enquanto a mediana fica em R$ 2,082.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,711.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,878.45, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um educador social tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos profissionais ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude de salários sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para educadores sociais no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 2,039 contratações, representando uma redução de 525 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que há demanda por profissionais nesta área, embora menor do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são as atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 670 novas vagas. Logo atrás, as atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares, adicionaram 430 postos. Em terceiro lugar, os serviços de assistência social sem alojamento trouxeram 362 oportunidades. Os setores de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros e educação infantil - creche completam a lista, com 194 e 168 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.