Editor (CBO 2611-20): Imagine ser a voz que conecta o mundo ao que está acontecendo ao seu redor. Essa é a missão de um editor. Esses profissionais são os condutores invisíveis que guiam as notícias desde a coleta de informações até a publicação final. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter uma formação em jornalismo, que lhe dá a base sólida para navegar pelos mares turbulentos da informação. Os editores trabalham em equipes dinâmicas, podendo enfrentar horários variáveis e altos níveis de estresse, especialmente quando prazos apertados se tornam a regra do jogo. No entanto, a recompensa de ver suas histórias chegarem ao público faz toda a diferença.

• Recolhem e redigem informações e notícias, garantindo que todas as fontes sejam verificadas e as histórias sejam contadas de maneira precisa.
• Interpretem e organizem as informações, transformando dados brutos em relatos envolventes e informativos.
• Selecionam, revisam e preparam as matérias jornalísticas para serem divulgadas em diferentes meios de comunicação.
• Exponham, analisem e comentem os acontecimentos, oferecendo perspectivas únicas e contextos relevantes.
• Trabalhem em equipe, colaborando com repórteres, fotógrafos e designers para criar conteúdos ricos e diversificados.
• Adaptam-se a diferentes meios de comunicação, desde jornais e revistas até televisão, rádio e internet.
• Gerenciam prazos e deadlines, equilibrando a pressão do tempo com a qualidade do conteúdo produzido.

No Brasil, foram levantados 7,684 profissionais que atuam como Editor, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,384.61 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,814.09, enquanto a mediana fica em R$ 5,384.61, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,114. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,518.80, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração de um editor no Brasil tende a ser vista como confortável, especialmente quando comparada aos salários mais baixos do país. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar níveis de remuneração bastante atrativos, tornando a carreira de editor uma opção interessante para quem busca um salário decente com oportunidades de progresso.