Economista do setor público (CBO 2512-25): Imagine alguém que tem a missão de decifrar a complexa linguagem dos números para ajudar a tomar decisões que afetam toda uma comunidade. Esses profissionais são os verdadeiros gurus da economia no mundo público. Para se tornar um economista do setor público, você precisa ter um diploma em Ciências Econômicas ou uma pós-graduação na área, além de estar registrado no Conselho Regional de Economia. Ainda que a teoria seja sólida, é necessário um ou dois anos de experiência prática para realmente dominar o ofício. Os economistas do setor público trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e são estatutários ou assalariados com carteira assinada. Suas tarefas são muitas e variadas, desde analisar o ambiente econômico até participar do planejamento estratégico de longo prazo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 21,767 profissionais que atuam como Economista do setor público, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 17,010.40 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,074.88, enquanto a mediana fica em R$ 17,010.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 20,277.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,628.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de economistas do setor público no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os economistas a buscar desenvolvimento contínuo e novas oportunidades. Essa margem de crescimento pode ser um fator motivador para aqueles que buscam ascender na carreira.
O mercado de trabalho para economistas do setor público no Brasil tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 105, representando um aumento significativo de 153 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-48). Esses números indicam uma reversão na tendência de desligamentos para um cenário de expansão no setor público.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados. A locação de mão de obra temporária lidera com 28 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com 17 vagas, estão as outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas. O desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis, além do comércio atacadista de produtos alimentícios e de derivados de petróleo, também se destacam, cada um com 9 e 7 vagas, respectivamente. Esses dados revelam uma diversificação nos setores que buscam profissionais com formação em economia para o setor público.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.