Economista ambiental (CBO 2512-30): Imagine alguém que tem a habilidade única de equilibrar a balança entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. Esses profissionais são os verdadeiros árbitros do desenvolvimento sustentável. Para se tornar um economista ambiental, você precisa ter um diploma em Ciências Econômicas ou uma pós-graduação na área, além de estar registrado no Conselho Regional de Economia. A prática plena da profissão geralmente requer de um a dois anos de experiência. Os economistas ambientais trabalham em diversos setores, desde a administração pública até empresas de consultoria, sempre em ambientes fechados e em horário diurno, colaborando em equipe para garantir que as decisões econômicas não venham à custa do planeta.

• Analisam o ambiente econômico, identificando tendências e impactos ambientais.
• Elaboram e executam projetos de pesquisa econômica, de mercado e de viabilidade econômica.
• Participam do planejamento estratégico, tanto de longo quanto de curto prazo.
• Avaliam políticas de impacto coletivo para o governo, ONGs e outras organizações.
• Gerem programação econômico-financeira, garantindo a sustentabilidade dos projetos.
• Atuam nos mercados internos e externos, analisando oportunidades e riscos.
• Examinam finanças empresariais, buscando soluções que balanceiem lucro e preservação.
• Podem exercer mediação, perícia e arbitragem, resolvendo conflitos entre interesses econômicos e ambientais.

No Brasil, foram levantados 764 profissionais que atuam como Economista ambiental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,000 e uma carga horária de 48 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,338.22, enquanto a mediana fica em R$ 6,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,157. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,827.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de economistas ambientais, que oscila entre R$ 4,338.22 e R$ 9,157, é considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que remunerações acima de R$ 5,000 são vistas como proporcionadoras de uma melhor qualidade de vida. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.