Drageador (medicamentos) (CBO 8118-10): Imagine que você está na linha de frente da produção de medicamentos, transformando pó em comprimidos, ou seja, drageando. Essa é a missão dos drageadores, profissionais que preparam e operam máquinas para fabricar, envasar e embalar produtos farmacêuticos. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências de um ambiente de trabalho fechado, onde a segurança, higiene e saúde são prioridades. E, claro, há aqueles dias em que o barulho intenso das máquinas pode testar sua paciência, mas o sentimento de contribuir para a saúde de muitas pessoas é inegável.

• Preparam e operam máquinas para a fabricação de produtos farmacêuticos.
• Realizam manutenção preventiva das máquinas, equipamentos e instalações.
• Preenchem fichas de controle de processo, garantindo a rastreabilidade e a qualidade dos produtos.
• Sanificam equipamentos e higienizam instalações, mantendo altos padrões de limpeza.
• Selecionam e acondicionam materiais tóxicos, seguindo rigorosas normas de segurança.
• Descartam resíduos de maneira adequada, protegendo o meio ambiente.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas e procedimentos de segurança, saúde e higiene, priorizando a segurança em todos os momentos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.206 profissionais atuam como Drageador (medicamentos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,293.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,937.00, a mediana atinge R$ 2,293.00, o terceiro quartil é de R$ 2,712.00, e o top 5% recebe R$ 5,720.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, desde valores que podem ser considerados modestos até remunerações mais confortáveis.

A remuneração média de R$ 2,293.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional nesta área. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, a carreira de drageador pode se tornar uma fonte de renda bastante satisfatória ao longo do tempo.