Drageador (medicamentos) (CBO 8118-10): Imagine que você está na linha de frente da produção de medicamentos, transformando pó em comprimidos, ou seja, drageando. Essa é a missão dos drageadores, profissionais que preparam e operam máquinas para fabricar, envasar e embalar produtos farmacêuticos. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências de um ambiente de trabalho fechado, onde a segurança, higiene e saúde são prioridades. E, claro, há aqueles dias em que o barulho intenso das máquinas pode testar sua paciência, mas o sentimento de contribuir para a saúde de muitas pessoas é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.699 profissionais que atuam como Drageador (medicamentos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,276 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,979.49, enquanto a mediana fica em R$ 2,276, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,701.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,531.25, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,979.49 e R$ 2,701.82, a maioria dos drageadores no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem considerável para avanço profissional, sugerindo que com experiência e qualificações adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para drageadores de medicamentos no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 14, representando uma melhoria significativa de 61 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -47. Essa reversão de tendência sinaliza uma recuperação na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente um aumento na produção de medicamentos.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano, com 16 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a preparação de documentos e serviços de apoio administrativo somaram 6 vagas. A locação de mão de obra temporária e o comércio varejista de produtos farmacêuticos, tanto com quanto sem manipulação de fórmulas, completam o top 5, cada um com 5 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.