Dirigente e administrador de organização religiosa (CBO 1143-05): Imagine alguém que não apenas guia a alma dos fiéis, mas também cuida dos aspectos práticos de uma instituição religiosa. Essa pessoa é o dirigente e administrador de organização religiosa. Para chegar a esse cargo, é necessário ter formação religiosa profissional e, geralmente, um diploma de nível superior. Além disso, são necessários pelo menos cinco anos de experiência profissional. Esses profissionais podem trabalhar em diversas instituições, desde igrejas até centros sociais, e podem ser empregados, autônomos ou voluntários. O trabalho é realizado em equipes, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horários que variam bastante.

• Implementam a missão religiosa da instituição, guiando a comunidade espiritualmente.
• Representam a instituição juridica e legalmente, lidando com questões burocráticas e legais.
• Gerenciam operações administrativas e financeiras, garantindo que a organização funcione de maneira eficiente.
• Coordenam atividades da organização, planejando eventos e programas.
• Articulam recursos humanos e materiais, distribuindo tarefas e gerenciando bens da instituição.
• Comunicam-se oralmente e por escrito, transmitindo mensagens e informações para a comunidade e outros stakeholders.
• Supervisionam equipes, trabalhando em conjunto para alcançar os objetivos da organização.
• Adaptam-se a horários irregulares, lidando com as demandas de uma instituição religiosa que opera em diversos momentos do dia.

No Brasil, foram levantados 355 profissionais que atuam como Dirigente e administrador de organização religiosa, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,389.52 e uma carga horária de 48 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,700.28, enquanto a mediana fica em R$ 6,389.52, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,633.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 20,507.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração desses profissionais varia bastante, indo desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações altas e muito desejadas. No entanto, a maioria dos dirigentes e administradores de organizações religiosas no Brasil ganha uma quantia que proporciona uma qualidade de vida confortável. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, esses profissionais podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração mais elevados.