Dirigente de partido político (CBO 1141-05): Imagine ser o condutor de uma grande nave política, navegando por águas turbulentas de opiniões públicas, legislações complexas e campanhas eleitorais. Essa é a vida de um dirigente de partido político. Não há um diploma específico para essa missão, mas é preciso ser um cidadão brasileiro maior de idade, com a capacidade de liderar e tomar decisões estratégicas. As condições de trabalho variam bastante, desde a calma de um gabinete até a tensão de uma campanha eleitoral. Os dirigentes podem trabalhar sem remuneração, dedicando seu tempo e energia ao partido, e frequentemente enfrentam horários irregulares e situações de alta pressão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,664 profissionais que atuam como Dirigente de partido político, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,517.30 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,353.93, enquanto a mediana fica em R$ 3,517.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,332.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,516.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de dirigentes políticos no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais nessa área ganha um salário que pode ser considerado modesto, situado entre R$ 2,353.93 e R$ 4,332.46. Esses valores estão na faixa de salários baixos a moderados, que podem não proporcionar a maior satisfação financeira. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, especialmente para aqueles que conseguem alcançar posições de destaque.
O mercado de trabalho para dirigentes de partidos políticos no Brasil apresenta um quadro menos animador em 2025. Até julho deste ano, o saldo de contratações foi de -5, representando uma redução de 13 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo com 8. Esses números refletem uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente ligada a mudanças no cenário político nacional.
Apesar da queda geral, alguns setores ainda mostram atividade na contratação desses profissionais. A seguridade social obrigatória lidera com 3 novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista especializado em equipamentos e suprimentos de informática adicionou 1 posto de trabalho. Os serviços advocatícios mantiveram o saldo neutro, enquanto o transporte rodoviário de carga e o comércio varejista de material elétrico apresentaram quedas de 1 vaga cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.