Diretor de produção e operações de alimentação (CBO 1225-05): Imagine alguém que tem a responsabilidade de fazer girar a engrenagem de um restaurante, hotel ou empresa de turismo. Essa pessoa não é apenas um chefe, mas um verdadeiro condutor de operações, garantindo que tudo saia perfeito, desde a comida até o atendimento ao cliente. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma de ensino superior, além de programas de treinamento e especialização, e pelo menos cinco anos de experiência no ramo. Trabalhando em equipe e sob supervisão ocasional, esses profissionais enfrentam o desafio de gerir equipes e garantir a qualidade dos produtos e serviços, tudo isso em um ambiente fechado e no período diurno, mas que pode ser bastante estressante quando a pressão aumenta.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 394 profissionais que atuam como Diretor de produção e operações de alimentação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,411.79 e uma carga horária de 51 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,143.01, enquanto a mediana fica em R$ 4,411.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 32,559.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 77,663.60, demonstrando uma grande variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais varia bastante, indo desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações muito altas. No entanto, a maioria dos diretores de produção e operações de alimentação no Brasil ganha um salário que proporciona uma boa qualidade de vida, situado acima de R$ 5,000.00. A larga faixa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com oportunidades claras de aumentar a remuneração à medida que se acumulam experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para diretores de produção e operações de alimentação no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -15, representando uma melhora de 2 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -17. Embora o número continue negativo, sinalizando mais desligamentos que contratações, a tendência mostra uma lenta recuperação na geração de empregos para essa categoria profissional.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse segmento são os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 4 novas vagas. Logo atrás, lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares somaram 3 novas posições. As holdings de instituições não financeiras e a fabricação de produtos de padaria e confeitaria, ambas com 2 novas vagas, também se destacam. Por fim, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, adicionou 1 nova posição.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.