Diretor de produção (CBO 2622-30): Imagine ser o condutor de uma orquestra, mas em vez de músicos, você tem uma equipe de artistas, técnicos e designers. Essa é a vida de um diretor de produção, que coordena todas as partes de um filme, peça de teatro, programa de TV ou rádio, garantindo que tudo flua harmoniosamente. Para chegar a esse ponto, é necessário ter um diploma universitário e, pelo menos, cinco anos de experiência na área, pois a arte de dirigir requer prática e paciência. Os diretores de produção trabalham em equipes, em horários variáveis, e podem enfrentar situações desafiadoras, como ruídos intensos, altas temperaturas e grandes alturas. Apesar dos desafios, a recompensa de ver sua visão se tornar realidade é inestimável.

• Dirigem e criam aspectos artísticos, técnicos e financeiros de produções audiovisuais e teatrais.
• Coordenam e supervisionam equipes de trabalho, garantindo que todas as partes da produção estejam alinhadas.
• Avaliam a qualidade do trabalho realizado, fazendo ajustes conforme necessário para atingir a visão final.
• Negociam contratos e acordos financeiros, gerenciando orçamentos e recursos.
• Colaboram com escritores, produtores, atores e outros profissionais para garantir a integridade da obra.
• Realizam reuniões de planejamento e execução, mantendo a equipe informada sobre as expectativas e progressos.
• Adaptam-se a diferentes meios de expressão, podendo atuar tanto em cinema quanto em teatro, TV ou rádio.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 443 profissionais atuam como Diretor de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,401.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,903.00, a mediana atinge R$ 7,401.00, o terceiro quartil é de R$ 20,682.00, e o top 5% recebe R$ 53,098.00. Esses números revelam uma grande variação de ganhos dentro do campo de produção, desde salários modestos até remunerações bastante elevadas.

A remuneração média de R$ 7,401.00 coloca os Diretores de produção em uma faixa de salário confortável, que permite uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica um vasto potencial de crescimento profissional. Isso significa que, mesmo iniciando com um salário mais baixo, há oportunidades claras de ascensão e de alcançar remunerações muito mais altas à medida que se ganha experiência e destaque na área.