Diretor de instituição educacional pública (CBO 1313-10): Imagine alguém que não apenas coordena a rotina de uma escola, mas também é o arquiteto de seu futuro. Essa pessoa é o diretor de instituição educacional pública, alguém que precisa ter um diploma de ensino superior e mais de cinco anos de experiência profissional para poder desempenhar suas funções com maestria. Esses profissionais planejam e avaliam atividades educacionais, coordenam tarefas administrativas e pedagógicas, e ainda gerenciam recursos financeiros. Eles trabalham em equipe e, embora possam enfrentar situações de pressão e estresse, são fundamentais para o bom funcionamento de uma escola. Suas atividades ocorrem em ambientes fechados, durante períodos diurnos e noturnos, e eles são a ponte entre a comunidade, o setor público e a própria instituição de ensino.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 25,267 profissionais que atuam como Diretor de instituição educacional pública, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,508.35 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,318.92, enquanto a mediana fica em R$ 5,508.35, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,499.61. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,153.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de diretores de escolas públicas varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os diretores a buscar desenvolvimento contínuo e novas oportunidades. Essa margem de crescimento é um ponto positivo para quem busca ascensão na carreira.
O mercado de trabalho para diretores de instituições educacionais públicas no Brasil apresenta um quadro diferente este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -162, uma redução significativa de 280 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 118. Essa inversão mostra uma tendência preocupante, sinalizando possíveis dificuldades financeiras ou administrativas no setor público.
Apesar da queda geral, alguns setores ainda mostram sinais de vida. A administração pública em geral lidera as contratações, com um saldo positivo de 46. Logo atrás, atividades de associações de defesa de direitos sociais e ensino fundamental somam 13 e 12 contratações, respectivamente. Atividades associativas não especificadas e educação infantil - pré-escola também contribuem, com 8 e 4 novas vagas. Esses números, embora menores, indicam que certas áreas ainda buscam reforçar suas equipes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.