O que faz um Diretor de arte?

Diretor de arte (CBO 2623-30): Imagine que você tem a habilidade de transformar palavras em cenas visuais, criando ambientes que parecem ter saído diretamente de um sonho. Essa é a magia que um diretor de arte exerce, seja em um palco de teatro, em um set de filmagem ou até mesmo em um desfile de escola de samba. Para entrar nesse mundo, você precisa de um diploma universitário ou uma quantidade substancial de experiência na área. Após cinco anos de prática, você estará pronto para liderar projetos complexos. O trabalho é intenso, com horários irregulares e muita pressão, mas a recompensa é poder criar mundos que inspiram e emocionam.

  • Formulam conceitos artísticos para cenografias, pesquisando obras, contextos históricos e perfis de personagens.
  • Elaboram projetos cenográficos, considerando viabilidade de materiais e ajustes com equipes artísticas, técnicas e de produção.
  • Acompanham a concretização dos projetos, coordenando e supervisionando equipes de cenotécnica e produção cenográfica.
  • Reelaboram projetos para adaptar cenografias a novos lugares e espaços, garantindo a consistência estética.
  • Trabalham em ambientes fechados e abertos, lidando com horários irregulares e situações de estresse.
  • Colaboram com diversas equipes, incluindo artistas, técnicos e produtores, para garantir a integridade do projeto.

Quanto ganha um Diretor de arte em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.372 profissionais atuam como Diretor de arte, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,172.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,599.00, a mediana atinge R$ 4,172.00, o terceiro quartil é de R$ 6,500.00, e o top 5% recebe R$ 13,641.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro do campo criativo no país.

A remuneração média de R$ 4,172.00 coloca os Diretores de arte em uma faixa de salário que proporciona uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Assim, para aqueles que estão começando, há uma luz no fim do túnel, com a possibilidade de avançar para remunerações mais altas e atrativas à medida que ganham experiência e destaque no mercado.