Detonador (CBO 7111-20): Imagine-se em uma mina subterrânea, cercado por rochas e túneis escuros, onde a única luz vem de suas lanternas. Essa é a vida de um detonador, um profissional que explora o subsolo em busca de minérios preciosos e não tão preciosos. Apesar de parecer algo de outro mundo, a formação para esta ocupação é relativamente modesta, com escolaridade entre a quinta e a oitava série do ensino fundamental, além de um curso de qualificação profissional. Mas não pense que é fácil: a experiência mínima exigida é de três a quatro anos, tempo suficiente para aprender a lidar com a poeira, os gases e os ruídos intensos que permeiam o ambiente de trabalho. Eles trabalham em equipes, sempre supervisionados, enfrentando condições extremas, mas com a recompensa de desvendar os segredos escondidos na crosta terrestre.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 2.889 profissionais atuam como Detonador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,166.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,422.00, a mediana atinge R$ 3,166.00, o terceiro quartil é de R$ 4,514.00, e o top 5% recebe R$ 6,705.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia significativamente, refletindo a diversidade de experiências e habilidades dentro dessa ocupação.
A remuneração média de R$ 3,166.00 coloca os Detonadores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional nesta área. Isso sugere que, com o tempo e a aquisição de mais habilidades, os profissionais podem esperar aumentos substanciais em seus rendimentos, tornando a carreira atrativa para aqueles que buscam oportunidades de progressão.