Despachante de trânsito (CBO 4231-10): Imagine que você precisa renovar a carteira de habilitação, registrar um novo veículo ou lidar com multas de trânsito. Essas tarefas podem ser um verdadeiro quebra-cabeça, mas há um profissional que sabe exatamente como montar todas as peças: o despachante de trânsito. Com formação de nível médio e credenciamento junto aos órgãos estaduais, esses especialistas navegam pelas águas turbulentas dos formulários e guias, tornando o processo de obtenção de documentos e regularização de débitos algo bem menos estressante. Eles trabalham como autônomos ou em sociedades empresariais, lidando com uma variedade de clientes e situações, desde taxistas até proprietários de veículos de carga.

• Representam o cliente junto a órgãos e entidades competentes, solicitando a emissão de documentos.
• Organizam arquivos de dados e monitoram datas de vencimento de documentos.
• Regularizam débitos e créditos, apuram e pagam impostos, taxas e emolumentos.
• Requerem isenções, cancelamentos, parcelamentos e suspensões de pagamentos de débitos.
• Efetuam inscrições, alterações e baixas em registros e cadastros.
• Gerenciam serviços e atividades dos clientes, mantendo a organização e a atualização de documentos.
• Trabalham predominantemente junto aos órgãos executivos de trânsito, adaptando-se a diferentes tipos de documentação e regulamentações.

No Brasil, foram levantados 660 profissionais que atuam como Despachante de trânsito, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,854.84 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,527, enquanto a mediana fica em R$ 1,854.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,861.41, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos despachantes de trânsito, que oscila principalmente entre R$ 1,527 e R$ 2,500, tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000 são comumente associados a menor satisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo do tempo.