Desidratador de alimentos (CBO 8414-32): Imagine que você tem a habilidade de tirar toda a água dos alimentos, deixando-os prontos para serem transportados e consumidos em qualquer lugar do mundo. Essa é a magia que os desidratadores de alimentos praticam diariamente. Para entrar nesse universo, basta ter o ensino fundamental completo e participar de um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem operar câmaras frias, extrair óleos de frutas e grãos, e preparar rações. O trabalho é realizado em equipes, sob supervisão constante, em ambientes fechados e em turnos que podem variar entre diurno e noturno. Apesar de poder ser estressante e exigir que você fique em posições desconfortáveis por longos períodos, a recompensa é a satisfação de produzir alimentos que podem durar muito tempo e serem apreciados por muitas pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 225 profissionais que atuam como Desidratador de alimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,027 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,720, enquanto a mediana fica em R$ 2,027, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,330.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,692.27, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,720 e R$ 2,330.75, a maioria dos desidratadores de alimentos no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para desidratadores de alimentos no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de 16, representando um aumento de 25 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com -9. Esses números indicam uma reversão positiva na tendência de contratações para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, com 12 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente adicionou 7 postos de trabalho. A fabricação de pós-alimentícios e outras atividades de serviços pessoais não especificadas anteriormente também se destacaram, com 4 vagas cada. Por fim, a fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho, contribuiu com 1 nova vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.