Desenvolvedor web (técnico) (CBO 3171-05): Imagine que você está construindo castelos de areia, mas em vez de areia, usa linhas de código e ferramentas digitais. Esses mágicos da web são os responsáveis por criar, manter e melhorar os sites que visitamos diariamente. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um ensino técnico de nível médio em informática ou um curso superior incompleto em áreas como ciências exatas, informática ou engenharia. A atualização constante é a chave para não ficar para trás, já que a tecnologia avança a passos largos. Os desenvolvedores web trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, embora alguns possam trabalhar à noite ou em horários irregulares. Eles podem trabalhar sozinhos ou em equipe, e muitas vezes têm a flexibilidade de fazer o trabalho à distância.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,269 profissionais que atuam como Desenvolvedor web (técnico), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,340.63 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,149.08, enquanto a mediana fica em R$ 3,340.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,600, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um desenvolvedor web (técnico) no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, acima de R$ 3,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os desenvolvedores têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para desenvolvedores web no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 146, representando um aumento de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 116. Essa melhoria sinaliza uma tendência positiva no setor de tecnologia, refletindo possivelmente o crescimento contínuo da demanda por habilidades digitais.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, a consultoria em tecnologia da informação, com 31 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle, que adicionou 19 oportunidades. Logo atrás, com 18 vagas, está a fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico. O desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis, juntamente com a fabricação de transformadores e componentes similares, completam o top 5, ambas com 12 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.