Desenhista técnico (calefação, ventilação e refrigeração) (CBO 3183-10): Imagine que você tem a habilidade de transformar ideias em desenhos técnicos que podem se tornar sistemas de refrigeração, ventilação e calefação. Essa é a vida de um desenhista técnico especializado nessa área. Para entrar nesse mundo, você precisa de um curso técnico de nível médio em áreas como eletricidade, eletrônica, eletromecânica, calefação, ventilação e refrigeração, além de domínio em softwares como AutoCAD. A formação inicial é só o começo, pois é necessário um ou dois anos de experiência para dominar completamente as tarefas. Os desenhistas trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e podem enfrentar pressão de cronogramas, mas a satisfação de ver seus desenhos se tornarem realidade compensa tudo.

• Analisa solicitações para desenhos em eletroeletrônica.
• Elabora desenhos preliminares e executivos de projetos de fabricação e instalação de máquinas e equipamentos de refrigeração, ventilação e calefação.
• Desenha esquemas eletrônicos, leiautes de circuitos impressos, leiautes de quadros e componentes elétricos.
• Submete desenhos à aprovação e efetua revisões e finalizações.
• Prepara cópias, arquiva e registra apontamentos dos desenhos.
• Presta assistência à fabricação, montagem e instalação, referente ao desenho técnico.
• Verifica iluminação, ventilação, temperatura, ruídos e conformidade ergonômica do local de trabalho.

No Brasil, foram levantados 210 profissionais que atuam como Desenhista técnico (calefação, ventilação e refrigeração), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,173.24 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,175.19, enquanto a mediana fica em R$ 3,173.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,361.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,700, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração desses profissionais, que oscila entre R$ 2,175.19 e R$ 4,361.01, coloca a maioria dos desenhistas técnicos em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida melhor do que a média brasileira. Ainda que a satisfação possa variar, a margem de crescimento é claramente evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que há espaço para ascensão profissional e financeira, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais.