Desenhista projetista de arquitetura (CBO 3185-05): Imagine que você tem a habilidade de transformar ideias em planos detalhados que dão vida a edifícios e estruturas. Essa é a magia dos desenhistas projetistas de arquitetura. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo, além de um curso técnico ou de qualificação profissional de mais de 400 horas. Um período de experiência de um a dois anos também é fundamental para dominar as nuances do ofício. Os desenhistas projetistas trabalham tanto em escritórios quanto em campo, colaborando com engenheiros e arquitetos para criar projetos que vão desde casas modestas até arranha-céus impressionantes. Eles enfrentam desafios, como cumprir prazos apertados e lidar com mudanças inesperadas, mas o resultado final é a realização de ver seus projetos se concretizando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 10,082 profissionais que atuam como Desenhista projetista de arquitetura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,581.50 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,581.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,811.47. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,000.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos desenhistas projetistas de arquitetura, que oscila entre R$ 2,000.00 e R$ 3,811.47, pode ser considerada modesta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 3,000.00 já começam a oferecer uma melhor qualidade de vida. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para desenhistas projetistas de arquitetura no Brasil registrou um saldo de 383 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 26 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que as contratações continuam a superar os desligamentos, embora em um ritmo mais lento.
Serviços de engenharia são o setor que mais tem impulsionado as contratações, com um saldo de 104 novas vagas. Em segundo lugar, a construção de edifícios contribuiu com 32 postos de trabalho. Consultoria em tecnologia da informação e fabricação de móveis com predominância de madeira também se destacaram, com saldos de 17 e 15 vagas, respectivamente. Holdings de instituições não financeiras completam o top 5, com 13 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.