Descarnador de couros e peles, à máquina (CBO 7621-10): Imagine um mundo onde a transformação de peles cruas em couros macios e resistentes acontece. Essa é a magia que os descarnadores de couros e peles, à máquina, realizam diariamente. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta uma qualificação básica de até 200 horas para entrar nesse ofício. No entanto, a experiência prática é a chave para dominar as habilidades necessárias. Trabalhando em curtumes, esses profissionais enfrentam turnos variados, ruídos constantes e, às vezes, posições físicas desconfortáveis. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas mãos transformando algo bruto em algo belo e útil.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 308 profissionais que atuam como Descarnador de couros e peles, à máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,600.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,127.11, enquanto a mediana fica em R$ 2,600.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,313.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,979.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos descarnadores de couros e peles, à máquina, geralmente oscila entre R$ 2,127.11 e R$ 3,313.06, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que pode ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias significativas na remuneração ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para descarnadores de couros e peles, à máquina, no Brasil, registrou um saldo de contratações de -73 até julho de 2025, representando uma redução de 34 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -39. Essa diminuição sinaliza uma tendência de queda no número de contratações na área, refletindo possivelmente mudanças nos setores industriais e comerciais que empregam esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a confecção de peças do vestuário, com um saldo de 4, seguida pelo comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 2. A fabricação de artefatos de couro e frigoríficos também aparecem na lista, com um saldo de 1 cada. Esses números, apesar de pequenos, indicam que há alguma demanda por esses profissionais em áreas relacionadas à indústria do couro e vestuário.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.