O que faz um Degustador de café?

Degustador de café (CBO 8484-05): Imagine uma profissão onde você passa o dia provando cafés de todo o mundo, avaliando suas nuances e características. Sim, isso existe! Os degustadores de café são os paladares privilegiados que classificam e preparam amostras de café, garantindo que cada xícara seja uma experiência única. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional na área. Geralmente, leva entre quatro e cinco anos de experiência para dominar completamente a arte do degustar. Esses profissionais trabalham em fábricas de café, onde organizam equipes e garantem que tudo seja feito com higiene e segurança. Às vezes, podem estar expostos a materiais tóxicos, mas a recompensa de criar um café perfeito compensa qualquer desafio.

  • Preparar e classificar amostras de café, garantindo que cada grão seja avaliado com precisão.
  • Organizar ambientes para análise sensorial, criando um espaço adequado para degustação.
  • Redigir documentos com resultados das análises, detalhando cada aspecto do café degustado.
  • Interpretar dados climáticos, entendendo como as condições do clima afetam a qualidade do café.
  • Emitir laudos e certificados, validando a qualidade dos cafés após a avaliação.
  • Seguir normas de higiene e segurança, garantindo que o ambiente de trabalho seja seguro e limpo.

Quanto ganha um Degustador de café em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1.292 profissionais atuam como Degustador de café, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,313.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,474.00, a mediana atinge R$ 2,313.00, o terceiro quartil é de R$ 3,864.00, e o top 5% recebe R$ 7,955.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos que podem ser encontrados nesta ocupação.

A remuneração média de R$ 2,313.00 coloca os degustadores de café em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Portanto, para aqueles que estão dispostos a se dedicar e aprimorar suas habilidades, a carreira pode se tornar financeiramente gratificante ao longo do tempo.