O que faz um Defensor público?

Defensor público (CBO 2424-05): Imagine um super-herói da justiça, mas sem capa nem máscara. Esses profissionais são os defensores públicos, dedicados a garantir que todos tenham acesso à justiça, independentemente de sua condição financeira. Para se tornar um defensor público, você precisa ser um guerreiro do Direito, com um diploma de bacharel em Direito e aprovação em um concurso público. Às vezes, advogados privados também podem ser chamados para atuar nessa função, graças a convênios com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os defensores públicos trabalham na Defensoria Pública, um braço essencial do sistema judicial brasileiro, e lidam com casos que vão desde crimes até questões civis e trabalhistas. Eles operam de maneira independente, sem supervisão direta, e enfrentam situações que podem ser bastante estressantes, mas que valem a pena quando se trata de fazer justiça.

  • Prestam assistência jurídica integral e gratuita aos cidadãos economicamente necessitados.
  • Orientam e representam os clientes em medidas judiciais e extrajudiciais.
  • Desenvolvem ações em defesa de direitos individuais e coletivos.
  • Atuam como curadores especiais em casos que envolvem pessoas em situação de vulnerabilidade.
  • Realizam funções extrajudiciais, como mediação e conciliação.
  • Gerenciam a Defensoria Pública, participando da gestão administrativa e estratégica.
  • Trabalham em conjunto com promotores públicos, embora em tarefas opostas.
  • Operam de forma autônoma, sem supervisão direta, em horário diurno.

Quanto ganha um Defensor público em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 4.896 profissionais atuam como Defensor público, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 37,918.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 34,045.00, a mediana atinge R$ 37,918.00, o terceiro quartil é de R$ 40,076.00, e o top 5% recebe R$ 43,369.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os defensores públicos no país.

Essa remuneração coloca os defensores públicos em uma faixa de salários que, para a maioria dos brasileiros, é vista como confortável, permitindo uma boa qualidade de vida. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente estreita, sugerindo que, embora haja espaço para crescimento, ele pode não ser tão vertiginoso quanto em outras profissões. Mesmo assim, a carreira oferece estabilidade e a possibilidade de avanços remuneratórios ao longo do tempo.