Decorador de vidro (CBO 7524-10): Imagine transformar um simples pedaço de vidro em uma obra de arte que brilha sob a luz do sol. Essa é a magia dos decoradores de vidro, profissionais que dão vida a peças únicas através de técnicas como pintura, enceramento, envelhecimento e espelhamento. Para entrar nesse mundo de cores e formas, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional com mais de 400 horas de aulas em cerâmica ou vidro. A experiência completa se desenvolve ao longo de um a dois anos de prática. Os decoradores de vidro atuam de forma independente, podendo trabalhar em ambientes abertos ou fechados, geralmente durante o dia, e ocasionalmente lidam com ruídos e materiais potencialmente tóxicos.

• Desenvolvem projetos e pesquisam temas para criar designs personalizados.
• Realizam trabalhos de acabamento, preparando, esmerilhando e lapidando peças.
• Fundem peças no forno de acordo com padrões de qualidade e normas de segurança.
• Decoram vidros utilizando técnicas como pintura, enceramento, envelhecimento e espelhamento.
• Marmorizam e gravam peças com jatos de areia, criando texturas e desenhos únicos.
• Construem vitrais e esculturas em vidro, combinando habilidades artísticas e técnicas.
• Elaboram orçamentos e propostas para clientes, garantindo que o projeto esteja dentro do orçamento e do prazo.
• Seguem normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental em todas as etapas do trabalho.

No Brasil, foram levantados 265 profissionais que atuam como Decorador de vidro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,137.69 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,933.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,137.69, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,702.91. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,137.40, demonstrando uma variação notável dentro da ocupação.

A remuneração dos decoradores de vidro, que oscila entre R$ 1,933.80 e R$ 2,702.91, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades aprimoradas, há espaço para aumentos substanciais no salário.