Cuidador em saúde (CBO 5162-20): Imagine uma profissão que combina paciência, carinho e um toque de habilidade prática. Essa é a vida de um cuidador em saúde, que dedica seu dia a dia para zelar pelo bem-estar de pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos até idosos. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim dois anos de experiência em domicílios ou instituições cuidadoras, ou então ter participado de cursos de formação profissional. Os cuidadores podem trabalhar em casas particulares ou em instituições, e suas jornadas podem variar bastante, desde turnos noturnos até horários fixos. Além disso, é importante lembrar que, quando se trata de indivíduos com elevado grau de dependência, a formação na área de saúde é essencial.

• Zela pelo bem-estar geral da pessoa assistida, incluindo alimentação, higiene pessoal e recreação.
• Realiza tarefas de rotina, como preparar refeições, ajudar na higiene pessoal e acompanhar nas atividades diárias.
• Supervisiona a saúde da pessoa assistida, identificando possíveis problemas e comunicando-os aos responsáveis.
• Promove a socialização e o lazer, planejando atividades que estimulam a interação e o bem-estar emocional.
• Colabora com a família ou responsáveis, fornecendo relatórios sobre o estado de saúde e bem-estar da pessoa assistida.
• Trabalha em conformidade com normas de segurança, saúde e bem-estar, garantindo um ambiente seguro e saudável.
• Adapta-se a diferentes contextos, podendo atuar em domicílios particulares ou em instituições cuidadoras.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 38,167 profissionais atuam como Cuidador em saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,514.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,264.00, a mediana atinge R$ 1,514.00, o terceiro quartil é de R$ 1,839.00, e o top 5% recebe R$ 2,739.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os profissionais dessa área.

A remuneração média de R$ 1,514.00 coloca os cuidadores em saúde na faixa de salários considerada baixa no Brasil, onde a maioria das pessoas não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com um potencial de aumento de quase 117% na remuneração. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar em uma carreira que, apesar de desafiadora, oferece oportunidades de progresso.