Criador de peixes (CBO 6313-25): Imagine um dia repleto de atividades ao ar livre, cercado por água cristalina e peixes coloridos. Essa é a rotina de um criador de peixes, um profissional que cuida de animais aquáticos desde o momento de sua reprodução até a comercialização. Com uma formação básica de nível fundamental e até 200 horas de formação profissional, esses especialistas garantem que o ambiente aquático esteja em perfeitas condições para o crescimento saudável dos peixes. Trabalhando em equipe e supervisionados, eles enfrentam as variações climáticas e passam longos períodos na água, mas o resultado final de ver peixes saudáveis e prontos para o mercado compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,121 profissionais que atuam como Criador de peixes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,827.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518,00, enquanto a mediana fica em R$ 1,827.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,249.66. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,049.02, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518.00 e R$ 2,249.66, a maioria dos criadores de peixes no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para criadores de peixes no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 136 contratações, representando uma redução de 27 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da diminuição, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a criação de peixes continua a ser uma área de emprego relevante, embora com um ritmo mais lento.
Na análise dos setores que mais têm gerado empregos, a criação de peixes em água doce destaca-se com 115 novas vagas. O cultivo de soja vem logo atrás, com 25 contratações. Os setores de criação de equinos, cultivo de outras plantas de lavoura permanente e fabricação de gelo comum também contribuíram, com 6, 4 e 4 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a agricultura e a aquicultura são os principais motores de emprego para criadores de peixes no país.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.