Criador de bovinos (leite) (CBO 6131-15): Imagine uma rotina que começa antes do sol nascer e termina depois que ele se põe, cercada por um rebanho de vacas leiteiras. Esses profissionais são os verdadeiros pastores modernos, cuidando não apenas da saúde e do bem-estar dos animais, mas também da gestão da propriedade rural. Embora não haja exigências formais de escolaridade, muitos criadores possuem formação em áreas como Veterinária e Zootecnia, além de cinco anos de experiência com animais de grande porte. Suas atividades acontecem ao ar livre, sujeitos às intempéries e aos riscos inerentes ao trabalho com animais, mas com a recompensa de ver seus esforços resultarem em uma produção de leite saudável e sustentável.

• Supervisionam e planejam o manejo e a alimentação do rebanho, garantindo que as vacas tenham uma dieta adequada para produzir leite de alta qualidade.
• Controlam a sanidade dos animais, monitorando sua saúde e prevenindo doenças.
• Organizam a reprodução dos animais, garantindo a continuidade do rebanho.
• Beneficiam e comercializam o rebanho e produtos derivados, como o leite, garantindo que cheguem aos consumidores de forma segura e fresca.
• Administram a propriedade rural, cuidando de aspectos financeiros, logísticos e operacionais da fazenda.
• Condicionam bovídeos e equídeos, preparando-os para transporte ou vendas.
• Realizam manutenção de instalações e equipamentos, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições para o trabalho diário.

No Brasil, foram levantados 458 profissionais que atuam como Criador de bovinos (leite), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,640 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,640, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,200. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,447.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um criador de bovinos (leite) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Essa variação sugere que, com dedicação e esforço, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida para esses profissionais.